Aqueles foram tempos convulsivos no Rio Grande do Sul.Um povo ainda em formação lutava por sua terra, seu gado, suas mulheres e seus filhos. Para o campo migravam os homens, numa marcha sem volta. Idealistas, sanguinários, libertários, soldados, estancieiros, peões, maridos, pais. No campo sangravam. No campo passavam frio e fome.Apartavam-se até dos ideais, por vezes da razão. Escondiam o medo na insanidade. Perdiam as roupas, os cavalos, as batalhas. Farrapos.Aqueles foram tempos de espera.
Essa história não é apenas uma história do povo gaúcho.
É humana. Nasce do conflito, da discórdia, mas também dos ideais e da dignidade. Sobretudo, é uma história de amor, desse sentimento que fala aos homens de bravura, às mulheres enlevadas, às mães zelosas e ao coração de qualquer um que a escute.
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